Descubra tudo o que precisa saber sobre uma das grandes vilãs para as mulheres no verão: as varizes e as micro-varizes
As calças passam a ficar mais no armário e são substituídas pelas saias e pelos vestidos, nos dias mais quentes. Mas, para poder usar roupas com as pernas de fora, elas precisam estar em ordem. Usualmente, são as varizes e as micro-varizes - conhecidas popularmente como vasinhos - que acabam prejudicando o visual estético dos membros inferiores. De acordo com o coordenador de cirurgia vascular, endovascular e angiologia do Hospital Balbino, do Rio de Janeiro, Mohamed Daychoum, as varizes são um dos poucos problemas de saúde que a paciente é a primeira a identificar. "Olhando no espelho, ela percebe se há alguma coisa diferente nas pernas e procura médico. Ele é quem vai diagnosticar quais são as veias que precisam de tratamento químico ou de operação", explica.
Diferença entre varizes e micro-varizes
O nome completo da doença é Varizes Essências de Membros Inferiores e caracteriza-se pela tortuosidade das veias, já que toda veia precisa ser reta. Segundo o angiologista, para se ter varizes é preciso ter predisposição genética e nada tem a ver com a maneira que você costuma passar a maior parte do dia: se sentada ou de pé. Já as micro-varizes, possui fundo hormonal, hereditário e, assim como as varizes, não há como prevenir o aparecimento, se a mulher tiver tendência a ter.
No entanto, o consumo de cigarro, o uso de pílulas anticoncepcional e o fator sexual - pois as mulheres possuem mais tendência a desenvolver vasinhos do que os homens - aumentam a possibilidade de aparecer as micro-varizes. "Jamais uma micro-varizes se transforma em varizes. Isso é lenda. Porém, há a comunicação dos vasinhos com as veias que precisam operar", informa Daychoum. As varizes ou as micro-varizes não costumam revelar-se a partir de sintomas.
Assim, quando eles existem, o problema está na válvula das veias e acontece devido à sobrecarga. O angiologista compara a fisiologia das veias com o Canal do Panamá, em que se abre uma comporta, a água passa, fecha-se aquela e abre uma nova comporta para a água seguir seu fluxo. O mesmo mecanismo acontece com as válvulas e o sangue. "Quando se fecha uma válvula para o sangue passar, o líquido não deve voltar, e caso volte, significa que há problema de válvula, pois houve a diminuição do seu poder de contractividade", fala o médico. Nesse caso, os sintomas mais comuns são: cansaço, inchaço, queimação e peso nas pernas ao final do dia.
Apenas um angiologista - médico especializado no tratamento dos vasos sanguíneos - pode diagnosticar quais veias precisam ser operadas e quais apenas necessitam da escleroterapia
Sem prevenção
Infelizmente não é possível prevenir as varizes e os vasinhos, nem mesmo garantir que eles não serão recorrentes. No entanto, para quem já tem tendência, a prática de exercícios físicos na água pode diminuir o aparecimento de vasinhos, assim como a caminhada. Da mesma maneira que o inverso acontece com os exercícios de musculação, bicicleta e corridas ou caminhadas na esteira. "Qualquer exercício físico que faça a paciente pegar peso nas pernas, favorece o surgimento de micro-varizes", ressalta o angiologista.
Normalmente, quem possui predisposição para ter micro-varizes, por exemplo, terá que tratar anualmente. Porém, o tratamento é mais pela estética do que por complicações de saúde. Um desses casos é o da pesquisadora Gabriela Pereira da Motta, 31. Ela procurou um especialista após sentir muito cansaço nas pernas e passou por um exame de ultrassom, que não constatou nenhuma alteração física. "Perguntei sobre o tratamento, e apesar de não ser nada que me incomodava muito, resolvi fazer as aplicações por estética mesmo", conta.
Tratamentos possíveis
Há dois tipos de tratamentos mais usados para cuidar de varizes e micro-varizes. O químico - ou escleroterapia - é o mais comum e resume-se a aplicações feitas pelo médico, através de micro-agulhas, que possuem substâncias esclerosantes, principalmente, a glicose. "Suas vantagens são custo mais baixo e menor risco de deixar marcas. Já as desvantagens aparecem na demora para a reação química fazer efeito e sumir - vai de um a três meses -, além dos riscos de embolia pulmonar e de deixar feridas", explica Daychoum.
Gabriela teve que passar por três sessões de escleroterapia, com o intervalo de 15 dias entre cada uma, para sumir com seus vasinhos e confessa que não sofreu demais com as aplicações. "Senti mais as picadas na hora e alguns vasinhos que estavam mais marcados, ficaram doloridos durante 24 horas após as aplicações", conta. A pesquisadora completa que recebeu recomendação médica para repousar sempre ao final do dia com as pernas para cima, para evitar o cansaço nesses membros.
De acordo com o angiologista Mohamed Daychoum a caminhada é um ótimo exercício, no entanto, se for praticada na esteira pode favorecer o aparecimento de micro-varizes
O outro tipo de tratamento procurado é o laser. O principal benefício dessa técnica é que os vasinhos somem na hora, no entanto, o laser pode causar manchas no local da aplicação, além do custo ser bem mais caro e possuir os mesmos riscos de embolia pulmonar do que o químico. O angiologista do Hospital Balbino revela que não costuma restringir nada, nem mesmo exercícios físicos ou exposição ao sol após as aplicações. Assim como não indica o uso da faixa compressora nas pernas, pois seu uso pode causar trombose. Apenas se ficar hematomas, é necessário colocar gelo e fazer repouso naquele dia.
Prerrogativa cirúrgica
Os casos em que há indicações cirúrgicas também costumam ser tranquilos, pois o método é indolor, não deixa marcas, não leva ponto e requer internação de apenas um dia. "A cirurgia é a mesma coisa que a escleroterapia, mas os líquidos usados são diferentes, como a glicose com ethamolin ou a glicerina crômica", fala o especialista. A anestesia varia de acordo com a paciente, que pode optar por local com sedação, raqui ou geral.
Na hora de procurar o tratamento certo, é preciso adotar certas medidas de segurança, como ir a um angiologista - evitar fazer o tratamento com outras especialidades médicas - e pedir esclarecimentos específicos sobre quais veias serão operadas e quais receberão aplicação química. A paciente precisa saber de todos os procedimentos que vão ser adotados pelo médico, pois todos possuem riscos - mesmo que mínimos - e o tratamento fica mais complicado na medida em que aumenta o calibre do vaso.
Fonte : http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Mulher/Noticia/Inimigas_das_pernas.aspx?ID=69195
Autor : Por Ana Stella Guisso
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