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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Autoestima tamanho GG

Bem resolvidas em tudo, elas se unem em prol da aceitação e da troca de informações. É hora de aliviar esse preconceito duplo (de ser negra e gordinha) e trazer à tona outra realidade de sucesso
Daniela Lima, colunista do blog Mulherão
O que Queen Latifah, 40 anos, Oprah Winfrey, 56, e as premiadas estrelas do filme Preciosa, Mo’Nique, de 42 anos e Gabourey Sidibe, de 26, têm em comum? Todas são negras e esbanjam elegância e voluptuosidade, e chamam a atenção de todos os críticos de plantão pela maneira como se relacionam com suas curvas e aparência de forma tão natural. E no quesito atitude, elas dão um banho de estilo.
Na Renascença, mulheres gordinhas eram o padrão de beleza da época e sinônimo de sensualidade. Musas inspiradoras de grandes artistas, como Michelangelo Buonarroti e Leonardo da Vinci, tinham curvas femininas e volumosas. Já no Brasil modernista, avesso ao abstracionismo, o pintor Di Cavalcanti tinha preferência por figurações de temáticas voltadas para o social e adorava pintar as mulheres brasileiras, principalmente as mulatas, devido à sensualidade.
Atualmente o que vemos nas revistas, na publicidade, na televisão, no cinema e nas semanas de moda são modelos lindas, quase sempre magérrimas, à la Gisele Büdchen. Mas, se fisicamente as gordinhas não se reconhecem nas capas de revista, é porque o padrão mudou, porém, não foi esquecido.
Foi nas passarelas da última Semana de Moda em Londres que apareceram as primeiras tendências para o outono-inverno 2010/2011, da grife Mark Fast que incluiu, não apenas modelos plus-size em seu casting, como também roupas que acentuam os corpos exuberantes das modelos. Na Fashion Week de Milão, a marca feminina Elena Miró já havia apresentado na abertura de seus desfiles looks para mulheres de tamanho acima de 46. Claro que em ambas as ocasiões, houve quem não aprovasse a nova tendência em um mundo onde o 38 parece ser unanimidade. Mas o mercado editorial e os fabricantes de roupas começam a ver com mais atenção este público consumidor. A modelo Kate Dillon, que ilustra atualmente inúmeros editoriais de moda para gordinhas, é capa da edição da Vogue americana, vestindo um justíssimo colant tamanho extragrande, e conta na revista sua trajetória de ex-modelo , até a sua chegada ao posto de supermodel com o aumento de peso e, consequentemente, da numeração. Já a versão italiana da revista criou uma seção, a Vogue Curvy, dedicada às mulheres mais cheinhas, com preciosas dicas de lojas e combinações que valorizam as formas volumosas. Foi um sucesso entre as leitoras! A publicação americana V Magazine trouxe em uma edição a atriz Gabourey Sidibe na capa e, como recheio, um editorial inteiro só de modelos plus-size, com estilo pra lá de sexy.A mulher tipicamente brasileira, a que tem um corpo diferenciado por seu tamanho, já sofre preconceito duplamente. Sendo negra, triplamente: primeiro pela cor da pele, depois por ser gorda e, muitas ainda sofrem discriminação por não conseguirem se adequar aos rígidos padrões da moda”, diz Sandra Ebener, jornalista e criadora do site Mundo G+, voltado para assuntos sobre mulheres e pessoas gordinhas, gordas ou obesas, enfi m, pessoas diferentes do modelo padrão, como ela diz. “Agora chegamos à TV, com o Programa Fashion & Plus que, apesar do pouco tempo no ar, já disse a que veio”.
"A MULHER TIPICAMENTE BRASILEIRA, A QUE TEM UM CORPO DIFERENCIADO POR SEU TAMANHO, JÁ SOFRE PRECONCEITO DUPLAMENTE. SENDO NEGRA, TRIPLAMENTE"
Fonte :   http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/
Autor :  jornalista Sandra Ebener, criadora do site Mundo G+

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